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Alças aliviam trânsito a partir de amanhã



Alças aliviam trânsito a partir de amanhã


Equipe concluiu sinalização horizontal. Velocidade será de 40km/h - Uma semana depois da queda de um pedaço do viaduto do Eixão Sul, parte do trânsito será liberado, assim como a passagem de pedestres na Galeria dos Estados. A partir de amanhã, os motoristas podem usar as duas alças de acesso que ligam ao Eixão Sul, mas a velocidade será de 40 km/h. Cada um dos dois desvios tem três faixas de rolamento, sendo que um vai do Eixinho W Norte sentido Asa Sul e, o outro, pelo lado contrário. Hoje termina o escoramento da estrutura. Ao todo, são 12 torres que suportam, cada uma, 250 toneladas.

Ontem, equipes do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) fizeram a pintura da sinalização horizontal das novas vias de acesso, construídas para aliviar o trânsito do Eixão e dar mais fluidez. Segundo o diretor do DER-DF, Márcio Buzar, inicialmente, o fluxo será monitorado para avaliar se será necessária alguma mudança no limite de velocidade. “Contamos com a educação da população, porque há operários trabalhando no local. Mas, caso contrário, avaliaremos se será feita alguma intervenção, como instalação de lombadas”, explicou.

A partir de amanhã, professores da Universidade de Brasília (UnB) também começam a analisar o material da estrutura que desabou para decidir sobre a melhor solução: demolir e fazer uma nova obra ou recuperar o viaduto. Hoje, parte do concreto armado e dos cabos de aço tensionados dentro da estrutura de concreto, começam a ser retirados da estrutura e seguem para laboratórios da UnB, onde passarão por estudos.

O prazo para que a análise seja concluída é de sete dias. Com os resultados dos exames, o governo vai decidir o que fazer. Mas, antes do início dos estudos oficiais, dois professores da UnB e uma equipe de 12 mestrandos e doutorandos passaram o fim de semana e o feriado de carnaval analisando a estrutura, com mapeamento do desenho do viaduto. 

Segundo o presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Julio Menegotto, equipes trabalham com o risco zero.  A obra está sendo 100% monitorada com a instalação de uma central de comando no canteiro do viaduto. “Após a análise das cordoalhas de concreto, vamos definir os próximos passos”, destacou. Além disso, engenheiros da Novacap, do DER e da UnB fazem o levantamento da estrutura, como constatação de trincas”, informou.


 Por Isa Stacciarini  - Foto : Carlos Vieira – Correio Braziliense

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