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A sedução dos ipês-roxos

A floração destas árvores embeleza vários espaços da cidade. Brasilienses aproveitam para registrar essa beleza e postar nas redes sociais com a hashtag #MissãoIpê

*Por Marlene Gomes

Nesta época do ano, de frio intenso em Brasília, a floração dos ipês-roxos traz um alento para quem se depara com a paisagem colorida pela cidade. Os ipês chamam a atenção até de quem transita apressadamente. Mas muita gente não fica somente na contemplação. As árvores são também fontes de inspiração para dezenas de brasilienses (leia abaixo) que buscam o melhor ângulo e a melhor luz para fazer imagens dessas árvores típicas do cerrado.

O Correio vai ajudar a divulgar essas belíssimas imagens, com o #MissãoIpê. Para participar, os leitores podem postar as fotos no Instagram, usando a hashtag #MissãoIpê. Uma equipe de jornalistas do Correio escolherá as melhores fotos, que serão postadas, às segundas-feiras, no perfil do jornal na rede social (@cbfotografia).

A época da floração dos ipês-roxos vai de junho até o mês de agosto. Mas, até setembro, o brasiliense ainda poderá apreciar as florações nas cores amarelo, rosa e branco. Cada floração tem características próprias, como diferenças no tamanho das árvores e de flores.

As lentes e as flores
Cirlene de Cássia M. da Silva
Moradora da Asa Sul, a professora e servidora pública Cirlene de Cássia M. da Silva, encontra uma motivação a mais para fazer a sua caminhada diária. A inspiração para o exercício físico obrigatório vem dos ipês que transformam a paisagem da cidade e renovam a disposição de Cirlene e de muitos brasilienses atentos à floração. A beleza das árvores encanta a mulher e muitas vezes, seus passos ficam mais lentos somente para contemplar as flores. “O vento, o sol e as flores me trazem uma felicidade imensa. Faço uma prece para agradecer a Deus e fico animada durante todo o dia”, explicou.
Isabel Aguiar
A servidora pública Isabel Aguiar tinha planos de ver a sessão de cinema das 15h, no Cine Brasília. Por isso, saiu de casa mais cedo, na Asa Norte, para fotografar os ipês da cidade. Utilizando uma máquina fotográfica Canon compacta, Isabel percorreu de carro boa parte da Asa Sul, tentando descobrir as florações nos meios das quadras residenciais e no Eixão Sul. O esforço valeu a pena. A jovem foi brindada com árvores de todos os tamanhos e florações que faziam um belíssimo contraste com o céu azul de Brasília. “Acho linda essa árvore, que se faz flor e lança as sementes para perpetuar a espécie nesta época de seca”, disse Isabel.
Valentin Darvenne
Filho de mãe mineira e pai francês, Valentin Darvenne nasceu em Paris, mas veio para Brasília ainda bebê. O jovem de 19 anos terminou o ensino médio na Escola Francesa de Brasília e prepara as malas para se mudar para o Canadá, onde vai estudar cinema na Universidade de Montreal. Valentin é apaixonado pelo cerrado e admira a variedade de plantas e árvores que se pode encontrar pela cidade. O rapaz não se cansa de contemplar os ipês que florescem nesta época do ano. “Todas as flores são bonitas, mas adoro a floração rosa e a branca. Puxei à minha mãe: amo as plantas, em geral”, explicou.
Charlotte Bilo
Alemã, de Colônia, Charlotte Bilo mora em Brasília há um ano. Veio para a cidade para trabalhar em um centro de pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU). A jovem, que reside na Asa Norte, utiliza a bicicleta como meio de transporte para chegar ao trabalho, localizado no Setor Bancário Sul. Nos fins de semana, a bicicleta também é sua companheira nos passeios pela cidade. Charlotte ouviu dizer que as primeiras florações na cidade são dos ipês-roxos. Por isso, sempre que vê as flores roxas despontando pela cidade, dá sempre uma paradinha durante o percurso para fotografar com seu celular. “São muito bonitas e realmente mudam a paisagem da cidade”, disse.


(*) Por Marlene Gomes - Fotos: Antonio Cunha/CB/D.A.Press - Blog/Google - Correio Braziliense

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