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Eleições: As Campanhas Rolam Soltas

Todos em campanha
Eduardo Campos e Marina Silva, em Brasília, num evento pré-eleitoral de apresentação da candidata a vice. Dilma Rousseff, em Pernambuco, desfilando ao lado do pré-candidato a governador Armando Monteiro Neto, também num ato que pode ser apresentado como pré-eleitoral. Aécio Neves, em Salvador, também num ato de pré-campanha. O cuidado do “pré” só existe para que ninguém diga que burlaram a lei. “Estamos a lamentar os 50 anos da ditadura militar e ainda vivemos o silêncio que ela nos impôs”, diz o deputado Miro Teixeira (Pros-RJ). A frase é sintomática. Em breve, veremos por aí alguma legislação para acabar com essa hipocrisia de não poder fazer campanha antes de junho.

Enquanto isso, no PT…
André Vargas (PT-PR) decidiu renunciar ao mandato por um único motivo: com a campanha eleitoral em curso, não quer atrapalhar ainda mais o seu partido. Para completar, tudo o que foi exposto até agora entre ele e o doleiro fizeram com que o discurso do petista desmoronasse como um castelo de cartas. “Ficou insustentável”, comenta um cacique do partido.

Recados & temperos
Ao dizer “eles sabem que sabemos fazer” e “vamos para cima”, Eduardo Campos mirou o PT. Primeiro, ele derrotou o partido de Lula por duas vezes em Pernambuco, tanto na sua primeira eleição para governador quanto na sucessão municipal no ano passado. Para completar, ainda que venha o ex-presidente enquanto candidato, não tem mais recuo.

Questão de prioridade I
Antes de se apresentarem como uma chapa para concorrer à Presidência da República, Eduardo Campos e Marina Silva fizeram um levantamento dos estados e descobriram que já têm palanques em 15 unidades da Federação. Das grandes, só falta mesmo São Paulo, que ficará para meados de maio. “A ideia é formar uma frente PSB, Rede, PPS e PV”, diz o deputado Walter Feldman (SP).

Questão de prioridade II
Com 15 estados praticamente definidos, Eduardo e Marina decidiram não queimar pestanas tratando dos palanques. Vão deixar que Rede e PSB se resolvam onde der, enquanto eles se dedicam a percorrer o país na tarefa que consideram principal: tornar o candidato e a aliança conhecidos pelo Brasil afora. Ou seja, vão tratar do que classificam como “o bom problema”.

Nas mãos de Graça     
Se a presidente da Petrobras, Graça Foster, for bem hoje no depoimento no Congresso, estará dada a senha para a retirada das assinaturas da CPI Mista da Petrobras e isolar o tema no Senado, onde a CPI está sub judice. 

Nos bastidores…/  O ex-governador Eduardo Campos e a mulher, Renata, passaram a madrugada em claro de domingo para segunda. Miguel, de 2 anos e meio, estranhou a cama do hotel e acordou várias vezes à noite. E os dois se revezaram nos cuidados. Logo depois do almoço, foi a vez de a “tia” Marina Silva passar para ver o pequeno Miguel e seguir com Eduardo e Renata para o evento.


… Vida normal/  Na hora do almoço ontem, ambos se dividiram entre as conversas políticas com Roberto Freire, o deputado Paulinho Bornhausen (SC) e os filhos mais novos. Enquanto Renata cuidava de Miguel, Eduardo atendia José, de 10 anos. “Zé, agora, só falta mastigar”, disse o pai, encarregado de preparar o prato.

Enquanto isso, na Bahia…/  Depois de receber Aécio Neves para apadrinhar a aliança com o prefeito de Salvador, ACM Neto,  o candidato do PMDB ao Senado, Geddel Vieira Lima (foto) correu para o hospital, a fim de cuidar da saúde do pai, Afrísio, que se recupera de uma infecção.

O coordenador/  O jornalista Alon Feuerwerker está se desligando da FSB e assume a partir de hoje a coordenação da equipe de Comunicação da campanha de Eduardo Campos à Presidência da República. 

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